O Brasil tem hoje cerca de 20 milhões de idosos e a expectativa, segundo o IBGE, é que esse número ultrapasse os 32 milhões em 2025. O envelhecimento é um processo que provoca alterações e desgastes em vários sistemas funcionais, que acontecem de forma progressiva e, durante esse processo, diversas manifestações afluem no organismo como, por exemplo, alterações fisiológicas: mau funcionamento de estruturas corporais e mecânicas, perda de força muscular, perda de resistência muscular e de outras valências físicas, impossibilitando assim a execução de atividades de vida diárias (AVD) como caminhar, levantar-se da cadeira e subir escadas, afetando de maneira negativa a qualidade de vida dessa população.
Saúde e Musculação na Terceira Idade
O treinamento resistido (musculação), quando bem estruturado, busca minimizar essas perdas, além de prevenir que tais alterações se instalem, por consequência melhorando a qualidade de vida do idoso.
A escolha do exercício deve priorizar aqueles que atingem grandes grupamentos musculares, sobretudo nos membros inferiores, pois a perda da força desses membros é a principal responsável pela incidência de quedas em idosos. (MATSUDO, 2001).
Em geral, as máquinas podem ser preferíveis para os iniciantes, pela sua conveniência, segurança e fácil operação, bem como exercícios com pesos livres também devem ser inseridos em sua rotina de treinamento, permitindo o trabalho de alguns movimentos específicos para os músculos menores correlacionados às atividades cotidianas do idoso.
Envelhecimento e Qualidade de Vida
Cabe lembrar o valor do educador físico, e a incumbência de se entender o processo de envelhecimento, para assim buscar estratégias para a promoção da qualidade de vida na velhice.
É interessante frisar que tão importante quanto estimular a prática regular da atividade física, a busca de um estilo de vida ativo e saudável no cotidiano do indivíduo idoso é fator imprescindível para um envelhecimento saudável.
Fabio Almeida
Corpore Araraquara
CREF. 061777-G/SP