Pare de contar calorias, escolha o alimento certo para o seu emagrecimento
Muitas pessoas quando estão em processo de emagrecimento, ficam presas à contagem de calorias a serem consumidas nas refeições diárias como se elas fossem toda e qualquer base de uma receita para emagrecer. O que muitas delas não sabem, porém, é que esta contagem não representa fidelidade e assertividade no processo de emagrecimento. Por exemplo, um prato formado por uma carne magra, arroz integral e salada que juntos somem 500 kcal não possui o mesmo efeito ao organismo se compararmos com um prato de feijoada com a mesma quantidade calórica. Isto representa que, na escolha do prato a ser consumido, o que deve ser levado em consideração não é a quantidade do alimento ou de quantas calorias o mesmo oferece, mas sim dar importância para a qualidade do alimento ingerido em cada refeição.
O mito que envolve a contagem de calorias faz com que muitas pessoas ainda fiquem presas à ideais antigos de que alimentos ricos em gorduras (em menor porção) podem se equivaler a quantidades maiores de alimentos mais saudáveis – se equiparando nos valores nutricionais. É justamente por isso que a escolha da qualidade deve ser prioritária neste processo. O que comer é mais valioso do que o ‘quanto’ comer.
O foco e o pensamento, portanto, devem caminhar no sentido da qualidade do alimento ingerido que é colocado em prática no processo de emagrecimento. Reforçar os alimentos aliados e reduzir os alimentos vilões são importantes ferramentas deste processo, que é fundamental aos que desejam emagrecer com saúde e qualidade de vida. Não pensar somente em calorias, mas priorizar boas escolhas alimentares é, enfim, a chave para um emagrecimento, mais do que saudável, definitivo.
Não há motivos para se contar calorias
Ao se prender única e exclusivamente às calorias de um determinado alimento, a pessoa que deseja emagrecer pode estar cometendo um dos principais erros ao visar à prática de uma dieta saudável. Isto se dá por conta do “esquecimento” dos demais nutrientes presentes em um mesmo alimento. Se concretizada, esta ação pode aumentar as chances da pessoa desenvolver alguns distúrbios alimentares.
Por exemplo, uma comida ou uma bebida com baixos índices calóricos pode conter açúcar refinado, gorduras pouco saudáveis, sódio e baixa quantidade de fibras, vitaminas e minerais. Além disso, consumir alimentos pobres em nutrientes pode causar, a longo prazo, carências nutricionais e desenvolvimento de doenças como anemia e baixa imunidade, aumentando as chances de se adquirir gripe, infecções, viroses e doenças semelhantes.
Atenção com a tabela nutricional
Se engana quem pensa que o primeiro dado a ser consultado na tabela nutricional de um produto é a quantidade de calorias que aquele alimento oferece. A ordem prioritária neste tipo de consulta diz respeito ao tamanho da porção referida. Por exemplo, caso o consumo seja o dobro do que é informado na tabela, todos os valores (que incluem nutrientes, calorias, gorduras e os demais valores) também devem ser multiplicados por dois.
É importante recordar que os valores que possam favorecer uma dieta saudável também devem, por obrigação, serem consultados. São eles: fibras, vitaminas, minerais e todos os outros componentes que pode trazer benefícios para o funcionamento do intestino, bem como para o funcionamento geral do organismo. Não menosprezando a quantidade de calorias em si, que se relaciona com o fornecimento de energia a que ele alimento submete o consumidor, pois ela também deve ser consultada.
Refeições ao longo do dia
Um outro importante desgaste recorrente aos que insistem em contar as calorias que estão disponíveis em cada refeição, envolve a divisão das refeições ao longo do dia. Por diversas vezes, a pessoa pode se ver com todas as calorias diárias consumidas para aquele determinado período e ainda estar na refeição do café da tarde. Com mais cerca de oito horas pela frente e mais refeições a serem feitas no dia, pode-se ficar muito tempo sem uma alimentação saudável e equilibrada.
Isto pode gerar, além de um extremo desconforto, uma resposta contrária do organismo. Com o passar das horas sem ingerir qualquer tipo de alimento, o organismo começa a “estocar” gordura, afinal, ele não sabe quando passará fome novamente.
Vida saudável é equilíbrio. Não matemática.
Se uma dieta equilibrada em busca de uma condição de vida saudável fosse meramente matemática, baseada em uma ciência exata, cada caso não teria as suas particularidades. Isto significa que cada corpo humano reage de uma diferente maneira aos estímulos que lhe são dados. Por exemplo, ao se tratar da soma das calorias ingeridas com a diminuição do mesmo valor nutritivo deste componente que é gasto em atividades físicas, se chega a um valor final. Porém, cada alimento que é ingerido possui suas peculiaridades.
Outra importante questão a ser levada em conta diz respeito ao fato de que concentrar-se nas calorias também pode criar um “preconceito” contra alguns alimentos saudáveis, especialmente os que são ricos em gordura. A gordura, por exemplo, é mais calórica do que carboidratos ou proteínas, e é justamente por isso que mantimentos de baixa caloria são muitas vezes pobres em gordura. Isso pode levar as pessoas a substituírem alimentos gordurosos saudáveis, como nozes, por alimentos de baixa caloria, como batatas fritas, que não são tão nutritivas e adequadas neste processo.